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domingo, 21 de outubro de 2007

Um nos dois.


Para cada passo dado um corte raso na neblina densa do breu das nuvens.
Do adeus dado e do beijo sussurrado...
Pude sentir o verde da liberdade.
Das dores nem os sabores levei.

Cravei a ponta do lápis naquele ponto final.
Aquele lápis azul nostálgico, azul cortante, azul amargo.

Deito nos meus deleites imaginários.
Caiu em devaneios utópicos.
Saudosa de ti, porém impregnada de futuras cores.
Cores vivas, falantes, ofegantes.
Da liberdade nunca exigir asas, apenas sapatilhas.
Da liberdade nunca exigir explicações, apenas recordações olorosas.
Deita-te na penumbra das minhas lembranças e fica.

Perpetuado. Pertencendo ao passado. Guardado para o futuro!
Enquanto calço meu all star, sinto o prazer de inalar o vapor cafeinado,
que aos poucos domina e purifica o meu lar. Meus lábios.
Meus dias são coloridos e repletos; café, sorvete, incensos,
rosas, lençóis, livros... lágrimas e travesseiros.


Júlia Costa e Marcus Danilo Moreira da Silva - 2007.Quem sabe, faz. A quatro mãos dois jovens amigos nos mostram que podem falar de coisas lindas e defitivamente não findas. Ainda tem quem acredite em sonhos, amor e paz.


2 comentários:

Anônimo disse...

meu amor azul,
que lindo você ter posto o nosso
texto aqui. TE AMA lá pras profundezas e depois das montanhas azuis da china.





AMOR ÚNICO. beijo.

Anônimo disse...

Falar de coisas sensoriais e extra-sensoriais desatanto em palavras não poderia ser mais prazeroso ao lado de outra pessoa.
Dois jovens. Tanta epiderme...
Tem dado muito certo! ;D

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