sábado, 22 de setembro de 2007
Tsunamis
Aos domingos se constroem tsunamis.
Serenos dormem os sapatos em dias
de folga.
Estranho é o relato das letras sobre o
o soneto do silêncio
São frases como estas que
Ela esquece toda noite e lembra
Pela manhã quando as anota em
Folhas de pautas azuis que
Guarda junto a lingerie.
Pilhas de seda e de
Papéis então dialogam
Cada vez que a gaveta é fechada.
Quem disse mesmo que crendices
Não crescem em árvores e que
Bom dia, muito obrigado e adeus
Não são códigos binários em
Alfa Centauro?
Faço questão de guardar para
A posteridade estes pequenos segredos.
Não conto vantagem e não viajo de avião
Pois como dizem que voar é coisa
De pássaros prefiro confiar em pés
Que não me traiam e nas mãos que
Contam-me viagens por peles macias,
Jardins de ócio, orquídeas...
Aposto nos cavalos que correm soltos
Mas não ligo a mínima para os que
Gostam de arreios e chibatas
E você o que é que me diz?
Nada?
Então façamos de conta que somos
Velhos amigos próximos qual
ferrugem e metal e que dominamos
A linguagem dos assovios.
Ah, e que também sabemos dar nós em
Quedas dágua desde que de altura mediana
E aos domingos acontecemos tsunamis,
Nos dando as mãos enquanto de costas
Nos afastamos do mar.
2004
Serenos dormem os sapatos em dias
de folga.
Estranho é o relato das letras sobre o
o soneto do silêncio
São frases como estas que
Ela esquece toda noite e lembra
Pela manhã quando as anota em
Folhas de pautas azuis que
Guarda junto a lingerie.
Pilhas de seda e de
Papéis então dialogam
Cada vez que a gaveta é fechada.
Quem disse mesmo que crendices
Não crescem em árvores e que
Bom dia, muito obrigado e adeus
Não são códigos binários em
Alfa Centauro?
Faço questão de guardar para
A posteridade estes pequenos segredos.
Não conto vantagem e não viajo de avião
Pois como dizem que voar é coisa
De pássaros prefiro confiar em pés
Que não me traiam e nas mãos que
Contam-me viagens por peles macias,
Jardins de ócio, orquídeas...
Aposto nos cavalos que correm soltos
Mas não ligo a mínima para os que
Gostam de arreios e chibatas
E você o que é que me diz?
Nada?
Então façamos de conta que somos
Velhos amigos próximos qual
ferrugem e metal e que dominamos
A linguagem dos assovios.
Ah, e que também sabemos dar nós em
Quedas dágua desde que de altura mediana
E aos domingos acontecemos tsunamis,
Nos dando as mãos enquanto de costas
Nos afastamos do mar.
2004
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