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segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Ñ procures em vão.




Ñ procures em vão - 2002.
Nanquim, hidrográfica e aguada de café s/ papel vergê. 15x21cm

domingo, 28 de outubro de 2007

"Bar El Federal", Peru (esq. com a Carlos Calvo),San Telmo, Buenos Aires.




Um click de um pedacinho do clássico Bar El Federal, pelas lentes de Graça Garcia, dileta amiga.
Na entrada do bar há uma tabuleta pintada que diz que o bar funciona desde 1864; con despacho de vinos, cervezas, aperitivos, jamones, quesos, sobresatta, tortillas, elaboracion de pastas y pan casero y las tradicionales picadas. Saúde!

Highlanders.

Highlander #2 - 1992
Pastel seco e carvão s/ papel Canson miteintes.
0.70x1,00m.


Em 1986 assisti ao fime Highlander o primeiro da série e me entusiamei pelo trabalho do australiano Russel Mulcahy um já reconhecido diretor de videoclips que deu vida a um roteiro de thriller,(Gregory Widen), que trazia elementos novos ao cinema maistream com seu visual gótico/mitico em ritmo acelerado, com viagens através do tempo, batalhas de tirar o fôlego e uma trilha sonora de primeira com músicas de Michael Kamen e da banda Queen emplacando no minimo 3 hits, "Who wants to live forever", "Friends will be friends" e "A kind of magic".
Tempos depois,1989, revendo o filme iniciei uma serie de desenhos baseados a principio numa cena marcante onde estão sendo apresentados ações e personagens que nortearão a pelicula.
É quando a camera vem trazendo em plano geral, apenas se divisando no horizonte, the wild bunch, a horda de guerreiros, passando a um plano de conjunto quando se vê os estandartes tremulando e as gaitas de fole em meio a guerreiros em kilts ,espadas, lanças, cavalos e galgos, até preencher em plano americano a grande tela.
A partir daí acabei desenhando mais de 150 destes "personagens" um misto de torres/ instalações bélicas e espantalhos para afastar os maus espiritos. Até 1995.
O Canson "miteintes" era o papel predileto, (embora tenha trabalhado também sobre papel artesanal), por sua textura diferenciada de frente e verso, e seu cromatismo indo dos tons neutros e pastéis às cores mais adensadas, todas realmente fantásticas para um desenho puro sem artificios, para uma pré definição de fundo ou para rabiscar noturnos.

sábado, 27 de outubro de 2007

Arquiteturas.


S/ Titulo - 2002, hidrográfica, nanquim e aguada s/papel vergê. 15x7,5cm

A partida.



De 2 de fevereiro de 1944 a 8 de fevereiro de 1945, quando partiu o 5º e último escalão da FEB desembarcaram em Nápoles, 25.445 expedicionários, o equivalente ao efetivo de uma divisão. A foto retrata a partida para a Itália deste último grupamento de soldados a bordo do navio de transporte militar USS GENERAL MEIGS (AP-116), escoltado pelo cruzador MARBLEHEAD (C-12), e pelos contra torpedeiros MARIZ e BARROS e GREENHALGH.
Da viagem que durou 15 dias ao final de novembro do mesmo ano o pracinha Hircio retornaria vivo ao contrário de seis de seus compatriotas que ficaram no cemitério de Pistóia até 1960 quando foi efetivado o traslado dos restos mortais dos militares brasileiros para o Monumento Nacional aos Mortos da 2º Guerra Mundial,(Monumento dos Pracinhas), no Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro.

O soldado Hircio.




Hircio Barbosa Pinho,(1922-1984), cearense, civil,
convocado aos 21 anos para tomar parte do 5º e último escalão da FEB a ser enviado ao teatro de operações aliadas na Europa, mais precisamente na região de Toscana e do Vale do Pó, Itália.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

TV Set #3.


Imagens Celulares - 2007.

TV Set #2.


Imagens Celulares -2007.

TV Set #1.


Imagens Celulares - 2007.

Alcova #2.


Imagens Celulares - 2007.

Alcova #1.


Imagens Celulares - 2007.

Vendetta.


Vendetta -2002.
Nanquim e aguada de café s/ papel vergê.
15x7.5cm
Vendeta/ê/s.f. sentimento de hostilidade e vingança entre famílias e clãs rivais, desencadeando assassinatos e atos de vingança mútua durante anos ou gerações, como ocorre na Córsega e partes da Itália. ETIM it. vendetta (1300) 'ato ou efeito de vingar ou vingar-se'...
Dicionário Houaiss da Lingua Portuguesa.
Rio de janeiro - 2001 -
primeira edição.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Torso.

S/ titulo -1999.
Bico de pena s/ papel Canson. 15x15cm

La petite mort.

Corpos ao largo como plácidas naus.
Linfa, músculos e pele em relaxo total.
Sem concessões.
Hipnótica dormência de complexa geometria.
O quarto silencioso.
O deserto na mente.
Imortalidade.

Meireles, 2000.

Café com pão.

A gente se enlaça por horas.
Depois é ainda teu cheiro e teu gosto bom.
Tomamos café bem forte com pão e manteiga.
E fica tudo para sempre na ponta da língua.

Prainha, 1999.


Objetos de corte.

S/ titulo - 2004.
Nanquim s/ papel vergê, 15x7.5cm.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Las gentes...



Las gentes de mi corazón - 2001.
Nanquim e aquarela s/ papel verge, 7.5x15cm

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Navaja-arte #1




Navalha de luxo ou aristocrática. Século XVIII.
Espanhola com pequenos espelhos, 12cm.

Arturo Sánchez de Vivar. La Navaja Clásica Aldaba Ediciones, S.A. -1991.

Brazil, uma obra.

Brazil, "Im Schlaraffenland" - 1990
Técnica mista s/ madeira.
1.10x1.60cm.



Obs.1: Obra que venceu o Prêmio de Pintura do Salão de Abril de 1990.

Obs.2: O sub-titulo vem do romance Im Schlaraffenland,("Na terra do leite e do mel"em tradução livre) do escritor alemão Heinrich Mann,(1871-1950), irmão mais velho de Thomas Mann. O autor era conhecido por suas sátiras politicas e por suas severas criticas ao Império Alemão e ao Nacional-Socialismo enquanto defendia acirradamente um estado democrático e a união européia.


Vogue.

Vogue -1990.
Exposição Dinossauros de Neon - Espaço Cultural da Teleceará.
Pigmento, pastel seco,carvão e acrilica s/ madeira

1.40x.80cm

Acervo Carlos Costa.

Dinossauros de Neon.

Dinossauros de Neon, a obra, Carlos Costa - 1990.
Pigmento, carvão, pastel seco e acrilica s/ madeira.
1.20x.80cm

Coleção particular Alfredo Montenegro.

domingo, 21 de outubro de 2007

Gesto #6

Imagens Celulares - 2007.

Um nos dois.


Para cada passo dado um corte raso na neblina densa do breu das nuvens.
Do adeus dado e do beijo sussurrado...
Pude sentir o verde da liberdade.
Das dores nem os sabores levei.

Cravei a ponta do lápis naquele ponto final.
Aquele lápis azul nostálgico, azul cortante, azul amargo.

Deito nos meus deleites imaginários.
Caiu em devaneios utópicos.
Saudosa de ti, porém impregnada de futuras cores.
Cores vivas, falantes, ofegantes.
Da liberdade nunca exigir asas, apenas sapatilhas.
Da liberdade nunca exigir explicações, apenas recordações olorosas.
Deita-te na penumbra das minhas lembranças e fica.

Perpetuado. Pertencendo ao passado. Guardado para o futuro!
Enquanto calço meu all star, sinto o prazer de inalar o vapor cafeinado,
que aos poucos domina e purifica o meu lar. Meus lábios.
Meus dias são coloridos e repletos; café, sorvete, incensos,
rosas, lençóis, livros... lágrimas e travesseiros.


Júlia Costa e Marcus Danilo Moreira da Silva - 2007.Quem sabe, faz. A quatro mãos dois jovens amigos nos mostram que podem falar de coisas lindas e defitivamente não findas. Ainda tem quem acredite em sonhos, amor e paz.


quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Quando a noite chega.


Quand la nuit arrive - 1996
Aquarela e nanquim s/ papel fabriano, 7.5x15cm.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Arquitexturas #1

Arquitexturas. O ante projeto
Aquarela e nanquim s/ papel, 30x20cm.

Postcard.


Torres à beira mar plantadas
como flores incendiadas mirando-se
no espelho do mar. As naus e você o horizonte perdeu.

Rio de janeiro - 1999.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Sob a marquise.

Sob a marquise apenas a tarefa de ver a tarde
passar ou mudá-la de lugar - 2004
Aquarela e nanquim s/ papel-2004, 30x20cm .

domingo, 14 de outubro de 2007

Sertões do Ceará

Essa é uma visão de viajante na janela do trem o tempo todo grudado os olhos na correria das carnaúbas, dos postes, dos serrotes, dos gaviões voando baixo caçando cobra e todos os outros bichos que se misturam com o cascalho pedregulho destes solos de secura dominante a perder de vista.
Esta é uma visão de olho arregalado de quem já namora a insônia há tanto tempo que não sabe mais nem dormir como os viventes transeuntes cautelosos de todo o dia de trabalheira sem fim.
A janela do trem vai dando para um mundo sem cortinas num cenário que parece não mudar só o olho que vai se alargando num rasgão para caber aquela toda vastidão sem alma nenhuma, só pedra, areia grossa, mais pedra ainda e sol que retine nos trilhos que parecem ferrões de prata lancetando aqueles cafundós.
Vem um som de dentro dos miolos que encerra um Deus nos acuda num grito abafado de quero sair daqui de qualquer jeito por qual caminho que seja de onde vier aparecer. Mas é só ter paciência que não tarda a tudo amainar e a dor vozeirão se calar de vez.
A noite chega como uma cuia dum coité imenso que vai cobrindo as vivências todas protegendo num acarinhado de dormência o corpo que se deixa desistir tão destrambelhado que jaz de montinho por cima das cobertas, pano de rede de tantos remendos retalhados e rejuntados com linha de toda cor.
Do noturno assoma a cantoria do vento nas locas soprando um baixo de tutano bem encorpado, mais o piado dos pássaros e o rasgar das corujas criando com os grilos um brocado de finas harmonias se aveludando tudo numas bocas de lábios de brisa na galharia seca, lambendo as feridas da taquara largando no ar um cheio de notas frescas que sonham na cabeça da gente um cinema de pinturas e desenhos de uma beleza tão danada que só faz lembrar um coro de anjas de cabelos de milho esvoaçados dançando numa roda de enrodilhar a gente numa fartura de felicidade que nenhum humano ser vivente jamais viveu.
Nem jamais verá.


Diário de viagens. Inhamuns, carnaval de 1989



Escaleras.

Diário de viagens. New York-1998

sábado, 13 de outubro de 2007

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Quicksand.


Areia movediça
água fugidia
sei de ti e de teus encantos.
Quão profundos...
Fazer o que?

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Auto retrato.

Imagens primevas.
Brincando com o Paint-1993.

Azul aço.

Fotos Celulares-2007

Casa cor.

Criação coletiva no Meireles.
Fotos Celulares-2007

Olhar gestual.

De madrugada no entorno do Dragão do Mar.
Fotos Celulares-2007

Olhar gestual

O espaço construido e as luzes na noite do Dragão do Mar.
Fotos Celulares-2007

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

S/titulo

Nanquim e aguada s/ papel.
Página do livro de desenhos e colagens,
Sidney Bristow, 2003-04.

Infância

Passe-me a infância.
Conchas e prateados
cru, nu e desalmado
instintos em teus delicados pés.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Saara.

Aqui neste outro Saara
somos apenas nós
e o que desaprendemos
diante da poeira dos
homens e de suas civilizações.

Num mergulho
no fino cascalho
aprende-se sobre o desamor
E seus ultrajes,
o desencanto e seus humores,
o medo e suas máscaras.

A loucura no caminho
faz-se e desfaz-se
retornando ao pó.
Os pés andam em círculos
e aos mesmos passos retornam.

Que os céus nos ajudem
a cair como os anjos
e as estrelas cadentes.

Distantes.

Distantes.

Uma ilha em Marte.
Iguanas em Antares.
Pigmeus em Belfast.
Leões no Alicante.
Um tango esquimó.


Estamos distantes.

sábado, 6 de outubro de 2007

Cinza Máximo

Páginas do diario de bolso Cinza Máximo-2003
técnica mista s/ papel.
17x17cm,(paginas abertas).

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

The One #1.

Página do livro The One- 1999-2000.
S/ titulo- Rio de Janeiro-1999
Aquarela, colagem, nanquim e tinta prata s/ papel craft.
30x20cm

The One.

Página do livro The One -1999-2000.
Iris la ciudad de los ojos- 2000
Aquarela e nanquim s/ papel craft
30x20cm

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Gesto #5

Blue path.
Imagens Celulares-2007
Celular com camera VGA.
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