O sol desperta.
Os raios vêm a caminho.
Chegam dardos
rompendo o recato da alcova.
Na intimidade
duas laminas afiadas.
Roucas vozes mouras
imolam o silêncio.
Sobre o alcatifado um coito
afeito a arabescos e vogais abertas.
Não é assim que tu escreves?
Não é esta a tua letra?
Na ampulheta
a areia esgota
sua cota.
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
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