
Símbolos e signos do universo nordestino me são caros desde que visitei os Inhamuns pela primeira vez em idos de 1971. Depois deste tempo mágico e enorme de sol, cascalho fino e carrascal quando naveguei no lombo de jumento e a pé léguas adentro de um paraíso incendiado onde tudo se escondia da canícula sob a mínima sombra que houvesse. Tempos de fartura nas idéias de fio a pavio acerca daquele novo mundo.
Légua tirana do Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga é a música que traduz um pedaço deste universo de seres vivos e pedras que brotam por igual como irmãos de criação.
Nanquim s/ papel, 21x30 cm, 2007.